As 4 fases do estresse

A primeira fase é conhecida como “fase do alerta”, na qual o estresse se inicia de forma benéfica para o nosso corpo. Como o surgimento de uma situação desafiadora, ameaçadora, nova e/ou empolgante, produzimos algumas substâncias como adrenalina, que nos dão força para enfrenta-la, gerando uma quebra no nosso equilíbrio e demandando gasto emocional e físico. Sintomas comuns: Hiperatividade, respiração acelerada, insônia, tensão muscular, aumento da libido, sudorese, diarreia passageira, dentre outros.

Essa situação persistindo ou se não conseguirmos nos adaptar a ela, começamos a entrar na segunda fase do estresse chamada de “resistência”. Aqui o corpo mantém os recursos e energia ativos para resistir, conseguindo lidar e ser capaz de se recuperar do desgaste sofrido com a situação e começa a voltar ao seu funcionamento normal, ao seu equilíbrio. Sintomas comuns: Cansaço, problema de memória, queda na libido, dificuldade de concentração, dentre outros.

Caso isso não aconteça, vamos para a terceira fase de “quase exaustão”, podendo ocorrer o inicio de um processo de adoecimento. Sintomas comuns: todos os sintomas da resistência em maior quantidade e maior intensidade.

Se o estressor se mantém e a pessoa apresenta dificuldade em lidar com ele, o estresse passa para a última fase, chamada de “exaustão”, na qual o corpo e a mente ficam sobrecarregados e podem ocorrer sérios prejuízos a nossa saúde, como doenças físicas e psicológicas. Sintomas comuns: Cansaço extremo, dificuldade de trabalhar/estudar, ansiedade diária, mau humor, vontade de sumir, pesadelos frequentes, doenças físicas e psicológicas.

Referência:

Psicoeducação em tcc. Carvalho, Malagris e Rangé. ed. Sinopsys, 2019.

Tamiles Soares

Psicóloga

CRP 03/7911

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